Até que ponto a honestidade é um atributo possível para o ser humano? Avaliando o nosso modo de vida, chegamos à conclusão que é praticamente impossível ser honesto no mundo em que vivemos.
Desde pequena ouço pessoas levantarem bandeiras de honestidade. Nossos pais nos pregam isso e também os professores, na escola. Todavia, a vida nos ensina a mentir, a roubar e a sermos desonestos em todos os setores de nossas vidas.
Você dirá: “não, imagine”, conheço várias pessoas honestas de verdade; eu mesma sou uma pessoa incapaz de cometer qualquer ato de desonestidade!”.E a você, meu amigo ou amiga, eu retrucarei dizendo que você está equivocado ou equivocada com relação a isto; apenas ainda não se deu conta.
Um exemplo bem corriqueiro é a nossa moderna relação com a informática. Pra começar, quando compramos um computador novo e precisamos instalar nele softwares de uso diário como os do conjunto Office, “só para efeito de praticidade”, deixemos ou pedimos até, que o técnico instale lá uma cópia do programa que ele tem na maleta de acessórios dele e pronto! Está feita a pirataria. E você ainda se acha honesto! A mesma pirataria você exercita uns dias depois, quando começa a usar seu computador novo e baixar da rede uma enorme quantidade de músicas, filmes e seriados… sem pagar nada por isto!
Então chega aquela difícil situação em que você precisa comprar um presente de última hora, consertar um carro que quebrou ou simplesmente abastecer sua dispensa. Você sabe que já gastou todo o salário e que usar o cartão de crédito vai ser uma fria porque o salário do mês que vem não vai dar para saldar e o cheque especial já está estourado.Você pensa consigo mesmo: “Ah! Depois eu dou um jeito; preciso, vou gastar!”. Nos meses subseqüentes, a situação piorou tanto que você, para dar um jeito na situação, vai começar a inventar diversos culpados para ela até conseguir angariar a solidariedade de alguém para resolver o problema; e até vai acreditar nas próprias invenções, convencendo-se de que o governo é mesmo o culpado; ou o banco com suas taxas insuportáveis; ou o ex-marido que lhe deixou a ver navios; ou seus pais, que não lhe deram toda a atenção de que você precisava na infância.
Aquela pessoa de quem você até gosta porque é sempre ela quem lhe socorre nos momentos mais difíceis, mas fala demais, e só reclama da vida, telefona para você. Você, então, rapidamente inventa que está de saída, no meio de uma reunião ou com uma situação terrível e urgente que requer sua atenção no momento e desliga.
Por menores e mais insignificantes que pareçam, essas situações ainda são expressões de desonestidade.
A influência externa não ajuda. Diariamente você vê políticos envolvidos em escândalos e saindo ilesos dos mesmos. Obras superfaturadas, estratégias bem montadas para favorecer este ou aquele partido, manobras nepotistas e vai por aí afora… tudo passando em branco e “terminando em pizza”.
Caso absurdo é o das vítimas de sequestro relâmpago, estelionato por coação ou chantagem e até mesmo invasores de conta bancária pela internet. A vítima, além de perder o dinheiro e ficar traumatizada, ainda pode ter sua conta bloqueada, virar alvo de inquérito policial e, quiçá, ter sua conta definitivamente fechada no banco,
Outro exemplo clássico de desonestidade engloba os benefícios sociais. Pessoas que se fazem de inválidas para conseguir abonos e pensões do governo ou que, de alguma forma, fingem ser o que não são para conquistar o que desejam de forma fácil e sob a proteção da lei. Como são, também, os casos de pessoas que trocam as etiquetas de um produto caro pelas de produtos mais baratos no supermercado. Quanto a isso, não é à toa que na fórmula de confecção do preço está inclusa a taxa de furto ou dano por terceiros.
Uma desonestidade aparentemente inocente, mas extremamente nociva, é o atentado contra o meio ambiente. Pessoas que levantam a voz para dizerem “salvem o planeta”, mas continuam abusando dos eletrodomésticos, lavando calçadas com esguicho, consumindo mais do que o necessário e jogando seus lixos nas ruas, entre outros atos mais graves.
Do menor ao maior grau, a desonestidade vem sempre acompanhada da mentira. Aliás, a mentira é mesmo uma forma de desonestidade, e todos nós mentimos, nem que seja para evitar situações de conflito ou magoar alguém.
Ora! Se você mente, você não sesta sendo exatamente um exemplo de honestidade. Por outro lado, dependendo da sua mentira, poderá ser absolvido por qualquer tribunal que exista, inclusive, o da própria consciência.
Os evangélicos cursam um caminho que passa pelo surto de honestidade. Ao aceitarem Deus em suas vidas e começarem a viver conforme Suas leis, eles incluem em seus depoimentos todos os seus deslizes, erros e até crimes passados. É a forma que têm de dizerem a Deus e ás suas consciências “errei, agora não erro mais”. Todavia, fazem isto não porque mudaram o que são, mas porque encontraram o perdão numa força maior na qual podem ou devem confiar. Mas, se Deus os decepcionar, se Ele não lhes der o livramento esperado, então a crença boa se desfaz rapidamente, dando lugar ao antigo padrão que diz que se outros cometem erros e não sofrem punição e eu, que me subjuguei a Deus estou sendo punido, melhor é contrariar a Deus e seguir conforme minha própria sentença.
De fato, o que dista ou aproxima uma pessoa da honestidade é o senso de punição ou impunidade que ela tem. Ser ou não honesto não significa grande coisa, o que implica é ser ou não punido. Não fosse assim, não haveria leis esdrúxulas que qualificam um delito como aquele citado, de baixar da internet uma certa quantidade de material, músicas,filmes etc. como legais até uma quantidade X e ilegais a partir deste número.
O problema é que honestidade, assim como qualquer valor humano, é algo pertinente ao espírito e está diretamente vinculado às leis que regem o Universo em que vivemos. O problema é que conhecemos muito pouco as leis humanas; e menos ainda as cósmicas. Sem o conhecimento, aumenta ainda mais o senso de impunidade e o abuso da desonestidade.
Como as nossas regras e condutas estão tão voltadas para o lado material da vida, difícil se torna lembrar-se da transitoriedade da matéria; e por isso a humanidade acaba sendo desonesta consigo mesma. A meu ver, esta é a pior forma de desonestidade, pois resulta em mácula para o próprio espírito, que pode ficar estacionado em seu processo evolutivo.
A reflexão, portanto, é a respeito de que tipo de conduta o ser humano deve cultuar em si mesmo a fim de encontrar o caminho honesto da vida, onde as leis divinas se sobrepõem a qualquer outra, dignificando a existência terrena.
Você dirá: “não, imagine”, conheço várias pessoas honestas de verdade; eu mesma sou uma pessoa incapaz de cometer qualquer ato de desonestidade!”.E a você, meu amigo ou amiga, eu retrucarei dizendo que você está equivocado ou equivocada com relação a isto; apenas ainda não se deu conta.
Um exemplo bem corriqueiro é a nossa moderna relação com a informática. Pra começar, quando compramos um computador novo e precisamos instalar nele softwares de uso diário como os do conjunto Office, “só para efeito de praticidade”, deixemos ou pedimos até, que o técnico instale lá uma cópia do programa que ele tem na maleta de acessórios dele e pronto! Está feita a pirataria. E você ainda se acha honesto! A mesma pirataria você exercita uns dias depois, quando começa a usar seu computador novo e baixar da rede uma enorme quantidade de músicas, filmes e seriados… sem pagar nada por isto!
Então chega aquela difícil situação em que você precisa comprar um presente de última hora, consertar um carro que quebrou ou simplesmente abastecer sua dispensa. Você sabe que já gastou todo o salário e que usar o cartão de crédito vai ser uma fria porque o salário do mês que vem não vai dar para saldar e o cheque especial já está estourado.Você pensa consigo mesmo: “Ah! Depois eu dou um jeito; preciso, vou gastar!”. Nos meses subseqüentes, a situação piorou tanto que você, para dar um jeito na situação, vai começar a inventar diversos culpados para ela até conseguir angariar a solidariedade de alguém para resolver o problema; e até vai acreditar nas próprias invenções, convencendo-se de que o governo é mesmo o culpado; ou o banco com suas taxas insuportáveis; ou o ex-marido que lhe deixou a ver navios; ou seus pais, que não lhe deram toda a atenção de que você precisava na infância.
Aquela pessoa de quem você até gosta porque é sempre ela quem lhe socorre nos momentos mais difíceis, mas fala demais, e só reclama da vida, telefona para você. Você, então, rapidamente inventa que está de saída, no meio de uma reunião ou com uma situação terrível e urgente que requer sua atenção no momento e desliga.
Por menores e mais insignificantes que pareçam, essas situações ainda são expressões de desonestidade.
A influência externa não ajuda. Diariamente você vê políticos envolvidos em escândalos e saindo ilesos dos mesmos. Obras superfaturadas, estratégias bem montadas para favorecer este ou aquele partido, manobras nepotistas e vai por aí afora… tudo passando em branco e “terminando em pizza”.
Caso absurdo é o das vítimas de sequestro relâmpago, estelionato por coação ou chantagem e até mesmo invasores de conta bancária pela internet. A vítima, além de perder o dinheiro e ficar traumatizada, ainda pode ter sua conta bloqueada, virar alvo de inquérito policial e, quiçá, ter sua conta definitivamente fechada no banco,
Outro exemplo clássico de desonestidade engloba os benefícios sociais. Pessoas que se fazem de inválidas para conseguir abonos e pensões do governo ou que, de alguma forma, fingem ser o que não são para conquistar o que desejam de forma fácil e sob a proteção da lei. Como são, também, os casos de pessoas que trocam as etiquetas de um produto caro pelas de produtos mais baratos no supermercado. Quanto a isso, não é à toa que na fórmula de confecção do preço está inclusa a taxa de furto ou dano por terceiros.
Uma desonestidade aparentemente inocente, mas extremamente nociva, é o atentado contra o meio ambiente. Pessoas que levantam a voz para dizerem “salvem o planeta”, mas continuam abusando dos eletrodomésticos, lavando calçadas com esguicho, consumindo mais do que o necessário e jogando seus lixos nas ruas, entre outros atos mais graves.
Do menor ao maior grau, a desonestidade vem sempre acompanhada da mentira. Aliás, a mentira é mesmo uma forma de desonestidade, e todos nós mentimos, nem que seja para evitar situações de conflito ou magoar alguém.
Ora! Se você mente, você não sesta sendo exatamente um exemplo de honestidade. Por outro lado, dependendo da sua mentira, poderá ser absolvido por qualquer tribunal que exista, inclusive, o da própria consciência.
Os evangélicos cursam um caminho que passa pelo surto de honestidade. Ao aceitarem Deus em suas vidas e começarem a viver conforme Suas leis, eles incluem em seus depoimentos todos os seus deslizes, erros e até crimes passados. É a forma que têm de dizerem a Deus e ás suas consciências “errei, agora não erro mais”. Todavia, fazem isto não porque mudaram o que são, mas porque encontraram o perdão numa força maior na qual podem ou devem confiar. Mas, se Deus os decepcionar, se Ele não lhes der o livramento esperado, então a crença boa se desfaz rapidamente, dando lugar ao antigo padrão que diz que se outros cometem erros e não sofrem punição e eu, que me subjuguei a Deus estou sendo punido, melhor é contrariar a Deus e seguir conforme minha própria sentença.
De fato, o que dista ou aproxima uma pessoa da honestidade é o senso de punição ou impunidade que ela tem. Ser ou não honesto não significa grande coisa, o que implica é ser ou não punido. Não fosse assim, não haveria leis esdrúxulas que qualificam um delito como aquele citado, de baixar da internet uma certa quantidade de material, músicas,filmes etc. como legais até uma quantidade X e ilegais a partir deste número.
O problema é que honestidade, assim como qualquer valor humano, é algo pertinente ao espírito e está diretamente vinculado às leis que regem o Universo em que vivemos. O problema é que conhecemos muito pouco as leis humanas; e menos ainda as cósmicas. Sem o conhecimento, aumenta ainda mais o senso de impunidade e o abuso da desonestidade.
Como as nossas regras e condutas estão tão voltadas para o lado material da vida, difícil se torna lembrar-se da transitoriedade da matéria; e por isso a humanidade acaba sendo desonesta consigo mesma. A meu ver, esta é a pior forma de desonestidade, pois resulta em mácula para o próprio espírito, que pode ficar estacionado em seu processo evolutivo.
A reflexão, portanto, é a respeito de que tipo de conduta o ser humano deve cultuar em si mesmo a fim de encontrar o caminho honesto da vida, onde as leis divinas se sobrepõem a qualquer outra, dignificando a existência terrena.