terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Política de Qualidade Volvo

Uma das empresas de maior responsabilidade em todos os setores é, sem dúvida alguma, a fabricante de veículos, Volvo, que voltou seu foco de ação de responsabilidade social para a segurança no trânsito e meio ambiente.
Subsidiária da empresa automobilística sueca, a Volvo do Brasil (VdB), sediada em Curitiba/PR, é responsável pelos negócios realizados na América do Sul envolvendo caminhões, ônibus, equipamentos de construção, motores marítimos e industriais da marca.
A Volvo conseguiu renome mundial através de sua política de aliar qualidade total e respeito ao meio ambiente, agregando, mais recentemente, a questão segurança ao seu foco.
Desde o início, em 1927, na Suécia, a empresa se preocupa com segurança e por isso adotou um sistema que proíbe o lançamento de um produto que não tenha sido exaustivamente testado por pelo menos dois anos, o que demonstra preocupação com qualidade e segurança desde sempre.
Apesar de não garantir exclusão total de erros, o tempo de dois anos de testes é um tempo minuciosamente estudado pela empresa para evitar erros de produção.
Muito perto da perfeição, a Volvo é o tipo de empresa que não pára no tempo e não desiste de investir em qualidade total, ainda quando alguns erros aparecem.
Após sua participação na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (Suécia), a empresa lança a primeira Política Ambiental do Grupo Volvo, em 1072, proporcionando à empresa uma forma estruturada de lidar com questões pertinentes ao meio ambiente, trabalhando em obediência às leis que regem o setor e promovendo melhoria contínua dos impactos ambientais.
O destaque que a Volvo detém não se resume apenas em suas repetidas performances empresariais, mas no comportamento exemplar que cada membro da multinacional consegue ter, a partir de sua diretoria, o que coloca a Volvo no topo da lista de empresas-padrão dentro de um conceito de respeito à natureza e qualidade de vida.
Quem trabalha numa das empresas Volvo espalhadas pelo mundo realiza uma das maiores terapias de mudança comportamental, pois, lá dentro, o programa de trabalho inclui valorização humana e otimização de setores e relacionamentos.
Empresas de todos os segmentos deveriam experimentar a receita de responsabilidade da Volvo em suas empresas e tomarem o exemplo que esta lhes dá como incentivo para se tornarem novas fontes de cidadania e responsabilidade social aplicadas.
Tal exemplo também pode ser utilizado pelo cidadão comum. Desde a implantação, em 1987, do Programa Volvo de Segurança do Trânsito (PVST), a empresa faz parcerias com escolas e com a sociedade em geral no objetivo não só de diminuir a violência e o número dos acidentes de trânsito como conscientizar a população da responsabilidade de todos para com a segurança, num processo que ela chamou de “humanização do trânsito”. Após anos e milhões investidos, os resultados são satisfatórios, tendo em vista a diminuição de mortes por acidente em trânsito e a própria mudança no credenciamento a motorista, com a atual obrigatoriedade do curso de direção defensiva.
O que mais ressalta aos olhos na política de qualidade da Volvo é o fato dela demonstrar, através de seu exemplo, que qualquer empresa pode atuar e progredir em respeito à vida e ao meio ambiente, valorizando o humano e cuidando para que a Humanidade sobreviva à própria apatia.

Outras leis

“Eu vos nomeio irmãos e amigos, por serem estes os maiores títulos a identificar na Terra aqueles que se amam como eu vos amei”. – Jesus


Cidadãos e cidadãs...

...a quem eu poderia chamar de irmãos e irmãs, se na Terra fôssemos conscientes da nossa igualdade perante o Cosmo.

No entanto, se assim o fizesse, muitos diriam que estou apelando para a fé do povo e usando o nome do Cristo em vão, para fins políticos, quiçá eleitoreiros.
Em verdade, senhores e senhoras, mesmo sem a necessidade de apelar para qualquer subterfúgio como este, mesmo assim, se não respaldarmos nas leis maiores ditadas pelo Mestre Jesus, de que maneira poderemos, em qualquer lugar, semear a qualidade de vida que queremos ver no mundo?

A humanidade chegou a um limite tal de suportabilidade que nem mesmo os governos conseguem se reaproximar do sentido fraternal das relações interpessoais, tornando-se, eles próprios, carentes de leis que os dirijam para o cumprimento da real cidadania planetária, aquela que reconhece a irmandade entre todos os povos e raças, não importando a sua condição social, financeira, racial ou cultural.

E se não há uma diretriz consciente e comprometida com a população da parte dos governantes, de que maneira a população vai organizar a sua vida a fim de cumprir o mandamento maior do amai-vos uns aos outros, deixado por Jesus?

Não deveríamos, definitivamente, apoiar nossas leis nas mesmas leis ditadas pelo Mestre maior?
Pois isso é que ousaremos cada vez mais, com o passar do tempo, com o objetivo de engrandecermos a nossa sociedade... Criaremos leis que instalem valores sociais como a verdade, a ação correta, o respeito ao próximo, a preservação da dignidade, da paz, do amor maior... Por que não? Só porque isso parece religioso e não político?

Pois eu afirmo que Jesus foi o maior político que tivemos a honra de conhecer. Nada nele feria as leis maiores do Cosmo, leis estas que ele próprio propagava com suas palavras e testemunhava com suas ações. Tudo o que dele emanava seguia um propósito firme, seguro e comprometido com a humanidade, com a população terrena e cósmica. Jamais vimos tanta coerência, profundidade e amplitude em alguém.

Amigos, amigas...

Aparentemente, abordar os temas que Jesus abordou à sua época e que outros grandes mestres como Zoroastro, na Pérsia, ou Confúcio e Lao Tse, na China, também abordaram e testemunharam, faz com que eu me pareça com uma líder religiosa inclinada para a manipulação da fé do povo para fins pessoais.

Não se trata disso, absolutamente! O que quero é dar embasamento refinado, no que diz respeito à realidade cósmico-espiritual, a uma campanha específica pela mudança de valores e paradigmas, mirando no maior exemplo político de que podemos ter referência.

Jesus e seu legado defendem leis nas quais podemos nos guiar para exercer a política do amor, que reconhece cada ser humano como um cidadão universal, um filho do Pai Amantíssimo, com plenos direitos de amar incondicionalmente, ser feliz, ser pleno e realizado, gozando de uma consciência cósmica realmente libertadora.

No entanto, o que vemos em nossa sociedade senão direitos esmagados por uma infinidade de deveres que sequer sabemos se favorecem ou não aos nossos interesses e sonhos de realização?

Nossas leis são leis que julgam o comportamento humano a partir de critérios pessoais... São encobertas por uma máscara egocêntrica que se cria a partir de visões limitadas e de crenças equivocadas que perdem a força e se invalidam com a ação do tempo. Portanto, são leis transitórias como também é transitória cada experiência corpórea na Terra.

Basta nos conscientizarmos de que somos nós os agentes da mudança que queremos ver no mundo para sabermos que a mudança é possível. Gandhi e sua luta desarmada, pacífica, nos ensinaram isto.

E você dirá: “o que importa Gandhi, Lao Tse, Confúcio, Jesus ou Madre Teresa de Calcutá para nós, se eles viveram em outras culturas, em outros países, e nossa realidade é outra, dura e ingrata?”

Eu direi a você que não importa o lugar em que se esteja, a cultura em que se viva... Se houver, nos corações e mentes, a vontade e o firme propósito de vencer as dificuldades e limitações internas, a humanidade poderá mudar.

Com uma mudança íntima sólida, nenhuma fronteira, física ou temporal, nos diferenciará de Gandhi ou de Madre Teresa de Calcutá, porque somos todos capazes de transformar, vencer, ser feliz, através da força poderosa do amor, essa lei maior e absoluta que Jesus viveu integralmente.
Enquanto o mundo discute as mudanças necessárias no mundo, milhões de pessoas continuam sem nutrição, moradia, estudo, atendimento médico adequado, enfim, sem um futuro a conquistar. Não podemos deixar que o governo centralize os problemas sociais nas tribunas das câmaras ou do Senado.

O que proponho aqui é um direcionamento das leis terrenas para as leis maiores, indissolúveis... Pois só assim chegaremos a um consenso que favoreça, de fato, a todos os cidadãos do mundo, como se as fronteiras político-sociais não existissem.

Se assim o fizermos, não apenas a nossa cidade, o nosso estado, o nosso país se favorecerão, mas também todos os povos do mundo se beneficiarão, pois seremos, enquanto espécimes da humanidade, fonte de exemplo e virtude a reconhecer e valorizar o homem, a mulher, a criança e toda a natureza aqui existente.

Respaldados nas leis humanas, os governos e seus representantes exercem seu domínio sobre as massas carentes e com isso roubam o direito de expressão do cidadão e da cidadã que desejam apenas um futuro para darem aos seus filhos, já que perderam as esperanças de conquistar um futuro feliz para si mesmos.

Nossa comunidade se habituou a lutar pelo futuro porque perdeu a esperança no tempo presente. A própria campanha do governo federal dos anos 70 pregava que o Brasil é o país do futuro, impedindo o Brasil de acontecer agora mesmo.

E eu digo que enquanto vivermos sob leis que reafirmam que o Brasil é o país do futuro, este futuro nunca chegará. Nem para mim, nem para você, nem para nosso país, estado ou município, e nem mesmo para o mundo.

Porque o futuro já chegou para três gerações que viveram sob este prisma e nada mudou.
E nós, paulistanos e paulistas, brasileiros, latinos, americanos, mas antes de tudo nós, seres humanos deste maravilhoso mundo azul que nos abriga, queremos a mudança que nos liberte dos grilhões da angústia e do sofrimento.

Queremos uma vida melhor, contas pagas e alimento em nossas mesas... Queremos qualificação profissional, educação e progresso... Queremos trabalhar durante a semana e nos divertir com nossa família aos domingos... Queremos segurança e um tempo certo para cada coisa... Queremos ser plenos e felizes. Mas, sobretudo, queremos leis e pessoas que nos respeitem enquanto cidadãos que somos, que defendam nossa natureza humana destinada à felicidade e à prosperidade. E queremos semear isso à nossa volta e dentro de nós, antes de recebermos do outro, para que usufruamos o prazer maior de dar sem esperar nada em troca, a exemplo do que o próprio Pai faz.

A vitória de Barack Obama, nos Estados Unidos da América, representa o início de uma nova era na política no mundo. Uma era em que o mundo volta a ter esperanças na preservação das espécies, inclusive, a sua própria.

Olharemos para as famílias como um engenheiro olha para os alicerces de um grande edifício. E apoiaremos leis de reforma que favoreçam a educação e a re-educação do nosso povo a fim de elevarmos a condição da família ao patamar da dignidade, no lugar da degradante fórmula atual de violência que faz com que indivíduos de mesmo sangue se estranhem, se destruam, se matem.
Se você guarda um sonho dentro de você, algo que você imagina que pode realizar e que vá, num tempo qualquer, engrandecer sua vida e transformá-la até que ela se torne digna e de qualidade satisfatória, você pode iniciar um movimento de reforma próprio; dentro de você, em sua rua, em seu bairro, em sua cidade. Sugerindo, opinando, fazendo o pouco que lhe cabe.

"Laranja", culpado ou inocente?

Aquela pessoa popularmente chamada de “laranja” é a mesma que, sem fazer parte diretamente de um grupo de corrupção, extorsão ou outra infração prevista no Código Penal, arrisca o próprio pescoço prestando serviços por dinheiro, sem saber de fato o que está por trás da operação.
Os laranjas são os que emprestam seu nome, sua conta bancária e até seu notebook para terceiros, sem saber que a pessoa para quem emprestou vai abrir uma empresa fantasma no seu nome, lavar dinheiro do tráfico de drogas, por exemplo, ou cometer estelionatos on line. Também são os que, sob a orientação de alguém, transportam pacotes de conteúdo não revelado de um lugar para outro, em geral, entre estados e até países.

Na maioria dos casos, o laranja recebe dinheiro em troca dessas ações, e é isso que o motiva. Mas há quem faça isso movido apenas pela boa fé e impulso de ajudar alguém.

Quando o crime é descoberto, o “laranja” é o primeiro a ser indiciado e preso e, ainda que não tenha consciência de ter praticado uma contravenção, sua cumplicidade é explícita, pois a ninguém é permitido emprestar nome, documentos ou conta bancária a outrem. No caso de transporte de pacotes, que em geral serve ao tráfico de drogas ou ao contrabando, o “laranja” se implica pelo fato de carregar o volume sem questionar o que leva, tornando-se igualmente culpado, já que, de acordo com a lei, o portador é responsável pelo que carrega.

A consciência cível, no caso, é pressuposta no ato, o que significa que há o direito implícito do cidadão de dizer: “se eu não sei o que vou carregar, não carregarei”, sob quaisquer circunstâncias.

Se formos transpor a visão da situação para a ótica da obrigação cível, também se pressupõe que o mesmo cidadão tem o dever de responder, judicial ou extrajudicialmente, pelos seus atos.
Num país como o nosso, chamado muitas vezes de “o país dos escândalos”, toda sorte de corrupção, golpe, falcatrua e contravenção praticada é exposta no varal da mídia. Dessa forma, não há como o cidadão comum não desconfiar, pelo menos, se alguém lhe pedir para emprestar seu nome ou carregar um pacote cujo conteúdo não deseja revelar.

A polêmica se instala entre pessoas que acham que o “laranja” é fruto da situação social, do descaso do governo para com seu povo – e por isso devem ser inocentados das acusações que penderem sobre ele numa situação de tal flagrante –, e as que defendem a idéia de que o “laranja” é co-responsável com o contraventor, devendo ser punido pela lei tanto quanto este.
Qual sua opinião a respeito?